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01-04-2003

Criação de hábitos de leitura nos jovens


Imprensa - Regional

Imprensa regional Futuro passa pela criação de hábitos de leitura nos jovens O secretário de Estado adjunto do ministro da presidência, Feliciano Barreiras Duarte, defendeu em Vila Real, que o futuro da imprensa regional passa pela criação de hábitos de leitura nos mais jovens. «Portugal é um dos países europeus com menores hábitos de leitura e por isso o futuro da imprensa regional passa por conseguir captar novos públicos, uma aposta que deve começar nos mais jovens«, afirmou no decorrer de uma reunião com representantes da imprensa regional do distrito de Vila Real. Feliciano Barreiras Duarte está a ouvir representantes dos órgãos de comunicação social regionais, jornais e rádios de todo o país, para recolher contributos para uma reforma legislativa, que espera que esteja concluída até final da legislatura. A campanha de incentivo à leitura de jornais e revistas, que ainda está a ser ultimada, terá, segundo o responsável, uma maior incidências nas escolas básicas, secundárias e nas universidades. Apesar dos 43 milhões de contos (215 milhões de euros) já investidos na imprensa regional, o que se verificou foi um aumento do número de títulos e a diminuição do número de leitores. «O objectivo é criar uma consciência de leitura no país para termos uma opinião pública bem formada, crítica e rigorosa«, afirmou. Porque é no sector da imprensa regional escrita que se verificam os «maiores problemas«, Feliciano Barreiras Duarte defendeu a profissionalização do sector, pelo que o Governo vai avançar com apoios para a contratação de recursos humanos para «acabar com o problema de haver jornais sem jornalistas«. «O futuro do sector não passa pela existência de títulos que têm tiragens muito pequenas, que não vendem nas bancas, sobrevivem muito à custa do porte pago e que possuem apenas uma pessoa que faz tudo«, frisou. Feliciano Barreiras Duarte pretende ainda incrementar um «rigoroso controlo das tiragens«, para combater algumas situação em que jornais publicitam um número muito mais elevado de exemplares do que aqueles que são tirados. O secretário de Estado defendeu ainda uma nova classificação dos títulos porque considera que existem alguns jornais cuja abrangência «é mais local ou concelhia e como tal não devem ser classificados como regionais«. A prioridade do Governo, segundo este responsável, é criar uma imprensa regional de proximidade, rigor e qualidade que seja um instrumento de promoção e desenvolvimento das regiões. «Queremos acabar com o actual cenário de amadorismo e proteccionismo porque, se não forem tomadas medidas, daqui a uns anos mais de 60 por cento dos 900 títulos que existem hoje morrem ou são assimilados por grupos maiores«, sublinhou. Muitos dos jornais regionais têm como principais leitores as comunidades emigrantes e, porque a «expedição destes títulos é muito cara«, o Governo está a «estudar a melhor forma de melhorar o serviço de distribuição postal«. Poderão entrar no mercado novas empresas de distribuição postal, o que possibilitará uma redução dos preços praticados pelos CTT, que actualmente detêm o monopólio no país. A nível da publicidade institucional também se vão registar alterações para que esta também chegue à imprensa regional. Em Vila Real, o secretário de Estado foi alertado para a necessidade de se promover uma maior fiscalização do conteúdo dos títulos, que muitas vezes, segundo alguns representantes do sector presentes, «não passam de boletins municipais«. Também há quem defenda, como o director do jornal «Semanário Transmontano«, de Chaves, que se deve acabar com os subsídios por parte do Estado e deixar as leis do mercado funcionarem. «Da maneira como as coisas estão, não é premiado o mérito, quem mais se aplica ou contrata mais jornalistas para desenvolver um jornalismo de qualidade«, referiu este director. Lusa (16 Fev 03 / 10:40)

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